Este é o primeiro livro de Maya Banks que eu leio e devo dizer que, para primeira experiência foi uma agradável surpresa.
Os clãs Montgomery e Armstrong estão em guerra há décadas. Depois de vários anos de luta, o rei Alexandre II decide intrometer-se na contenda e decreta o casamento entre o laird dos Montgomery, Graeme, e a filha aparentemente louca dos Armstrong: Eveline. Num casamento forçado e delicado, Graeme e Eveline têm uma tarefa árdua pela frente, com todos os intervenientes a pairar em redor do casal com intenções menos agradáveis. Graeme têm nas mãos a necessidade de manter a união do seu clã, que sente imensas reservas para com a sua esposa, ostracizando-a, e a estranha sensação de crescente amor por ela e pelo mistério da sua loucura.
Este é um romance bastante sensual, cheio de momentos de amor, com descrições bastante interessantes e que puxam pela imaginação. Mas não é apenas isto. É mais. Tem acção, intriga, um enredo interessante e que, apesar de não ser complexo, satisfez o meu gosto. Penso que, até agora, foi dos melhores do género que li...exceptuando A Conquistadora, de Teresa Medeiros, que é belíssimo.
As personagens estão bem construídas, fundamentadas, realistas, interessantes e com humor. Eveline e Graeme fazem um par muito engraçado, bem como as relações entre os familiares das duas famílias.
A contextualização também está boa, apesar de não haver uma data especifica para o decorrer da acção. Fui pesquisar e, através da data da vida do rei em questão, cheguei à conclusão que a acção deverá ser entre 1198 e 1249.
Gostei da forma como a autora criou Eveline (é também interessante a parte dos "agradecimentos") e tudo o que se passou à sua volta socialmente, denotando um grande senso de realidade perante situações em que algo é diferente. A autora explorou bastante bem a diferença de Eveline e como tal diferença fez com que o medo, a raiva e a hostilidade se instaure rapidamente e mine toda a unidade de um povo. A forma brutal com que Eveline foi tratada pelos membros do clã de Graeme e também, com menos brutalidade, pelos membros do seu próprio clã. A narrativa mostra como essa hostilidade pode despoletar acontecimentos que acabam por fugir das mãos daqueles que os começaram.
Dito isto, só posso referir que espero ler mais livros da autora e continuar a seguir as aventuras dos clãs das Terras Altas. Bom romance sensual, sem situações despropositadas, com bastante romance, escrito de forma fluída e simples, e ainda cheio de personagens que não deixam os leitores indiferentes. Um livro agradável e com uma capa muito sedutora!
Editora: Saída de Emergência
NOTA (0 a 10): 9
Viva,
ResponderEliminarBem parece-me bem interessante sem duvida, que Editora o publicou ? E já agora qual a Editora que publicou o livro da Teresa Medeiros ?
Excelente comentário, não leva nota máxima mas ficou bem perto, nada mau :D
Bjs e boas leituras
Viva Fiacha!
EliminarÉ bem interessante; uma leitura leve, que distrai, fluída e bem estruturada. É da Saída de Emergência =)
A do livro da Teresa Medeiros é da Planeta. Também há em versão de bolso =)
Muito obrigada! Pois, não dá para o 10, mas anda lá perto!
Bjs e boas leituras
Olá, querida Miss Lamora! Pois é, eu deveria te começado a ler a Maya por esse livro. Li aquela trilogia Beathless e foi difícil terminar. O primeiro era até legal, mas dois últimos bem ruinzinhos em vista do primeiro.
ResponderEliminarVou colocar esse na lista para quando eu terminar os livros da série Outlander que saíram.
Adorei a opinião. Bjos!
Olá querida Cassiana,
Eliminareu comecei por este e fiquei satisfeita com a autora. Espero que continue no mesmo género em termos de qualidade, mas, pelo que dizes, já que não é bem assim. Não conhecia essa trilogia, tenho de ir procurar =)
Espero que gostes! Outlander é melhor =)
Muito obrigada! Beijinhos
Olá Miss Lamora!
ResponderEliminarPoderia me informar se este livro foi lançado no brasil? Se não me engano a editora saída de emergência é uma editora de portugal. Desde já obrigada =)
Olá Solange,
Eliminarnão sei se já saiu por aí, mas se não saiu, não deve faltar muito porque é muito popular.
Boas leituras