sábado, 25 de setembro de 2021

Tower of Dawn, de Sarah J. Mass

Sinopse:

Sexto volume da saga Trono de Vidro

Neste volume acompanhamos a jornada de Chaol e de Nesryn até Antica, uma cidade muito diferente de todas as que já apareceram nos anteriores volumes da saga. 

Será que Chaol e Nesryn vão conseguir encontrar apoios para a sua Rainha em Antica? Ou será que vão encontrar ainda algo mais? Um livro repleto de emoção e muita ação! 


Opinião:

Depois de ter lido o quinto volume e de este ter terminado num estrondoso momento de assombro, foi com alguma apreensão que comecei a leitura deste volume, uma vez que não haveria muitas repostas aqui em relação aos acontecimentos do livro anterior. Não podia estar mais enganada.

Há imensas e fantásticas respostas aos acontecimentos tanto do livro anterior como de toda a saga e isso fez-me gostar muito deste volume. Alguns dos momentos e plot twists espantaram-me imenso e surpreenderam-me e isso foi muito bom. 

Gostei especialmente da contextualização de Antica, de toda a sua cultura e história. A forma como o universo desta saga vai-se expandindo à medida que os volumes vão aparecendo é muito bem conseguida e repleta de mestria. Isso influenciou muito a minha opinião positiva em relação a este volume porque dou muita importância ao worldbuilding, especialmente nos livros de Fantasia. 

Também gostei muito de conhecer novas personagens. Todas elas são fascinantes e todas elas oferecem algo especial ao enredo. Gostei especialmente de Yrene Towers e de toda a sua história, bem como do contexto em que se insere e de como a sua história se liga a todos os outros acontecimentos, tanto deste volume como dos anteriores. 

Assim, este volume é sem dúvida um dos meus favoritos da saga! Repleto de momentos apaixonados, mas também de muita ação e plot twists de enlouquecer o leitor, de certeza que é um volume que não vai deixar ninguém indiferente! Recomendo! 

NOTA (0 a 10): 9

King's Cage, de Victoria Aveyard

Sinopse:

Terceiro volume da saga Rainha Vermelha. 

Após os acontecimentos narrados em Espada de Vidro, Mare encontra-se presa e nas mãos do rei Maven e de toda a sua corte. 

Como será que Mare vai fazer para resolver a sua situação? 


Opinião:

Leitura conjunta

Li o primeiro e o segundo há alguns anos e gostei bastante do primeiro e menos do segundo. Por isso não estava com muitas expectativas para o terceiro, mas queria muito ler na mesma porque fiquei curiosa em relação à história e por gostar bastante de Maven. 

Sinto que o que me ajudou a ler o livro todo e a apreciar muito esta leitura foi mesmo o grupo de leitura, que foi muito divertido e interessante! Gostei imenso e espero que a leitura do quarto volume seja tão divertida como a deste volume.

Mare continua a ser a principal narradora, apesar de haver outros pontos de vista. Gostei especialmente da parte estratégica e política, bem como de todos os movimentos à volta de Maven e de outros mistérios da corte. 

No entanto houve demasiada descrição que não trouxe nada à história, em especial no início do livro. Tirando isso, foi uma boa história, melhor do que a segunda, mas não melhor do que a primeira, pelo menos na minha opinião.

Apesar disso, a escrita é muito fluente e o livro lê-se muito, muito bem, de modo super fluído e emocionante. 

Recomendo a todos os que gostam desta saga e que gostam de ação, romance e plot twists! 

NOTA (0 a 10): 7,5

terça-feira, 21 de setembro de 2021

The Song of Achilles, de Madeline Miller

Sinopse:

A história da conquista da guerra de Tróia, vista por outra prespetiva, narrada por Patroclus, amigo muito especial de Aquiles.

Uma história que é mais do que História, é uma ode ao amor, um poema narrativo repeleto de momentos épicos e cheios de emoção.

Não há muito para referir sem dar spoilers.



Opinião:

Leitura em conjunto

Apesar de ter gostado muito do livro, em especial da história entre Patroclus e Aquiles, penso que poderia ter sido adotado outro estilo de narrativa. Achei que houve, no total, poucos diálogos para a ação em si. T

Gostei muito das personagens, em especial de ambos os rapazes. A forma como a história entre ambos se vai desenvolvendo e de como cresce ao longo da narrativa está muito bem conseguida, muito trabalhada e é a melhor parte do livro, o que mais se destaca e dá consistência ao enredo. 

O ritmo da narrativa não me pareceu o mais adequado para a história que é, no entanto dá-lhe um certo ritmo épico mais tranquilo e suave. 

Apesar dos diálogos não serem em grande quantidade, é um livro que se lê bastante rápido e de modo fluente. Isso é muito bom, pois acaba por dar algum ritmo à narrativa.

Em suma, uma bonita história, onde se aprende alguns factos históricos, contada de um modo bastante bucólico e belo. Recomendo a quem gosta deste género de histórias.

NOTA (0 a 10): 7

sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Empire of Storms, de Sarah J. Maas

Sinopse:

Depois dos acontecimentos passados no volume anterior, Aelin vê-se numa jornada em busca de apoios para a sua missão, encontrar as chaves, a fechadura, ajudar o mundo inteiro e saldar uma dívida antiquíssima. 

Enquanto isso, muitos são os outros acontecimentos que se vão envolvendo com a trama de Aelin de modo a criar uma história cheia de emoção e ação.

Será que Aelin vai conseguir ficar mais perto de alcançar a sua vitória?


Opinião:

Sem dúvida um livro com enorme potencial, repleto de ação, batalhas épicas, momentos alucinantes e tudo isso, mas que acaba por sofrer do mesmo do anterior: Aelin, a épica e maravilhosa protagonista, cuja grandiosidade está sempre a ser posta em destaque e que acaba por irritar o leitor, porque este é capaz de tirar as suas próprias conclusões sobre Aelin sem ter de estar sempre a ser bombardeado com frases e momentos que só servem para enaltecer Aelin e nada mais. Pois bem, eu gosto bastante da protagonista, acho-a verdadeiramente uma guerreira, mas não havia necessidade de estar sempre a ser relembrada de quão fixe ela é. Isso acaba por quebrar o ritmo da narrativa e não acrescenta nada. 

Também achei que houve alguns momentos repetitivos e que o livro podia ter tido muito menos páginas e contar exatamente o mesmo e ainda de uma maneira mais grandiosa, porque existe tanta coisa que é desnecessário que a ação principal acaba por se diluir um pouco. Mas mesmo assim tais aspetos menos positivos não conseguem fazer com que eu não tenha gostado do livro, aliás, gostei imenso, muito mais do que do anterior. 

Gostei mais deste volume em relação ao Queen of Shadows porque tem mais ação, tem um teor mais épico a nível de batalhas e do passado das personagens, em especial dos Fae antigos, que são uma das partes que mais me fascina nesta saga. Acho que a autora conseguiu aprofundar muito melhor alguns temas e interligar muitos aspetos do passado com o presente das personagens. Gostei muito de ficar a conhecer mais sobre a História deste universo, gostei de como foi aqui contextualizado e deu muito mais sentido à narrativa. Todos os mistérios e momentos de grande emoção foram excelentes e épicos, bem como toda a parte da Manon e do Dorian, que continuam a ser das minhas personagens favoritas. 

Sinto que o universo criado pela autora tem um potencial infinito e que tem tudo para ser extremamente bem explorado, o que é fantástico. 

Em suma, recomendo totalmente a todos os que já começaram a ler esta saga! 

NOTA (0 a 9): 8,5

terça-feira, 7 de setembro de 2021

Queen of Shadows, de Sarah J. Maas

Sinopse:

Depois dos acontecimentos narrados no livro anterior, Aelin volta a Adarlan para resolver muitos dos assuntos que tem para resolver. 

Na busca pelo conhecimento e pelo passado de modo a resolver assuntos presentes, Aelin tem de formar planos e alianças para tentar combater o rei de Adarlan e também todos os outros inimigos que se lhe juntaram. 

Muita ação e aventura, bem como momentos bem românticos esperam o leitor neste volume. 



Opinião:

Tendo gostado muito do terceiro livro, ainda mais do que dos anteriores, foi com alguma surpresa que não gostei tanto deste volume como do terceiro. Sinceramente, gostei muito do início, depois foi tornando-se um tanto repetitivo, e depois termina com um momento épico e extremamente grandioso, cheio de ação e muita emoção. 

Pois bem, o que mais gostei foi mesmo o acompanhar os planos de Aelin, em especial na parte referente aos Assassinos, bem como a parte da Manon (de longe), todo o mistério à volta das chaves e dos Fae e depois a parte final que foi muito épica. 

Acho que este livro podia saído beneficiado se tivesse menos páginas. E porquê? Porque tem demasiadas repetições e há muitos detalhes sobre a Aelin que não são necessários para o desenvolvimento da história (a Aelin é muito fixe, mas não há necessidade de estarmos sempre a ser bombardeados com o facto de ela o ser...as suas ações falam por si e o leitor deve retirar as suas próprias ideias e opiniões). Ora, tirando isso, o livro seria fantástico. Assim, gostei, mas não está ao nível do anterior e não sei muito bem se está ao nível do primeiro e do segundo...talvez do segundo (gostei mais do primeiro do que do segundo e quarto). 

No entanto, o livro continua uma história que já é fantástica e cada vez vai expandido mais. Gosto especialmente do facto de haver muito mais desenvolvimento a nível da construção do universo e da sua contextualização. 

Em suma, gostei muito deste livro e recomendo-o a todos os que gostam deste género. 

NOTA (0 a 10): 8