domingo, 30 de dezembro de 2012

Os que gostei mais

E então mostro-vos o meu top 6! Porque top 3 era pouco, porque não dava para ser só 3!

Ora aqui está:


Se tivesse terminado o livro que estou a ler de momento, talvez o top não fosse este, especialmente o segundo lugar, mas são suposições. 

E vocês? Quais foram os vossos favoritos?

Bom Ano!!!

Go out in the early days of winter, after the first cold snap of the season. Find a pool of water with a sheet of ice across the top, still fresh and new and clear as glass. Near the shore the ice will hold you. Slide out farther. Farther. Eventually you'll find the place where the surface just barely bears your weight. There you will feel what I felt. The ice splinters under your feet. Look down and you can see the white cracks darting through the ice like mad, elaborate spiderwebs. It is perfectly silent, but you can feel the sudden sharp vibrations through the bottoms of your feet.
That is what happened when Denna smiled at me. 

The Name of the Wind (O Nome do Vento), Patrick Rothfuss

Os que menos gostei

Eu não costumo ler por ler. Eu costumo ler aqueles livros que sei que há partida vou gostar, por isso é dificil construir um top com aqueles que menos gostei. 
Porém, há sempre alguns livros de que se gosta menos e então não farei um top dos piores livros nem nada disso. 
Este é um top 3 daqueles que menos gostei, por vários motivos. 


Podem ler as minhas opiniões ao carregarem nos links! =)

E de seguida! 
Os melhores do ano!

2012 em livros









Estes são os livros que li durante este ano.
Leram alguns destes? Digam o que acharam!
Estou à vossa espera.

A seguir farei um post com os que para mim foram os melhores, talvez em top 5 e os que menos gostei!

Boas Leituras e Boas Entradas!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Selo - Incentivo à leitura

Recebi este selo do Blog Páginas Soltas! Muito obrigada =)


As regras são:

1 - Indicar 10 blogs para receberem o Selo (é proibido apenas deixar para quem quiser pegar sem indicar 10 blogs);
2 - Avisar os blogs escolhidos;
3 - Colocar a imagem no blogue para apoiar a campanha;
4 - Responder à pergunta: Qual livro indicaria para alguém começar a ler?

Os blogs:

Os devaneios da Jojo

Ler y Criticar
O Labirinto dos Livros
A Magia dos Livros
Chaise Longue
Pedacinho Literário
Stuff *  O Meu Mundo
Os Livros de Lars
As Histórias de Elphaba
O tempo entre os meus livros

Resposta à pergunta:

Depende da pessoa, mas Harry Potter e a Pedra Filosofal seria a minha escolha mais imediata.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O contrato!


Bilbo: Oh, up to but not exceeding one fourteenth total profit if any. Seems fair. Present company shall not be liabe for injuries including but not limited to laceration, evisceration ...

 

 
 


Fonte: Tumblr


quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O Hobbit - Uma Viagem Inesperada

 
Finalmente! A primeira parte da nova trilogia sobre o mundo fantástico de Tolkien saiu. 

O Hobbit - Uma Viagem Inesperada é a primeira parte da trilogia do livro único "O Hobbit", um livro de aproximadamente 250 páginas. 

Foi com enorme expectativa que esperei todo o ano por este filme. Comparando a história do Hobbit à do Senhor dos Anéis (falando de livros), gosto um bocadinho mais da história do Senhor dos Anéis, por ter mais ação e momentos de suspense. Mas, claro, como fã de Tolkien também gosto d' O Hobbit, onde tanta coisa nos é contada. 

O que posso eu dizer do filme? 
Posso dizer que amei o filme! Superou todas as minhas expectativas, fiquei rendida. Gostei mais do filme, até agora, do que do livro. Foram as primeiras 100 páginas, mais ou menos, e foi fantástico. Se com 100 páginas, Peter Jackson fez o que fez, com as outras páginas vai fazer maravilhas ainda maiores! Sim, porque a ação vai começar a aparecer ainda mais lá para o meio e depois no final (a Batalha dos Cinco Exércitos e por aí).

Encontrei no filme algo que não esperava encontrar: a essencia do mundo de Tolkien. Talvez por o livro ser mais pequeno e ter sido adaptado para uma trilogia foi possivel fazer o que se fez, mas para mim, O Hobbit mostrou mais do mundo de Tolkien do que o O Senhor dos Anéis. Penso que tal se deva a não haver tanta pressao na demanda do Anel, ou no drama vivido pelas personagens. Em O Hobbit há lugar para mostrar mais, para mostrar mais beleza, mais história da Terra Média. Radagast, Mirkwood, Thranduil, Mória, Arkenstone, Azog, Gondolin, menções à Primeira Era! Os gigantes de pedra! Parte completamente maravilhosa.

Só tenho palavras boas a dizer deste maravilhoso filme. Estou muito contente por serem três filmes, porque num não dava para fazer nada! 


E o humor, sempre presente! 
Vão ver este filme, divirtam-se e torçam pelo Bilbo Baggins (já agora, Martin Freeman está o máximo em todos os sentidos ;D )! 

NOTA (0 a 10): 10

Anna Karenina

Fui ao cinema ver esta bonita história de Amor. 
Toda a história fala de Amor.
Amor.

Sim. 
Não li o livro, sempre ouvi dizer maravilhas sobre a história e agora fui ver este filme, com atores que eu prezo bastante. Mas não fiquei muito surpreendida, pela positiva. 

Estava à espera de algo mais comum: paisagens russas, muitas personagens, um enredo mais forte, com mais emoção. 

A ideia do palco está interessante, é uma metáfora para a vida, para o jogo de aparencias que existe e que todos tentam esconder.
Anna não escondeu e foi excluída, mal falada, ignorada. E as outras? Não trairiam também os seus nobres maridos? Mas nunca se ficou a saber, não mostraram. Anna mostrou.

No entanto, não fiquei maravilhada. Fez-me uma certa confusão, pois não era o que eu estava à espera. Gostei do filme, da história. 

Também achei o final precipitado. Ninguém disse nada, ninguém fez nada...e a batalha? 

Já tinha visto outros filmes do mesmo realizador (Orgulho e Preconceito e Expiação) e também não fiquei maravilhada. Acho que a fotografia do filme excede o enredo. De todos estes três filmes, a meu ver. E eu gosto muito de fotografia e sei que é um dos motivos para dar um filme bonito. 

Talvez eu quisesse mais ação, mais drama, mais romance... o filme em si é bonito. O guarda roupa é estrondoso! De certo vai ser nomeado para os Oscares. A banda sonora também é interessante e as cenas dos bailados estão muito bem coreografadas.

É um filme bonito, com uma bonita imagem, e com Keira num papel que lhe assenta que nem uma luva! Foi o melhor desempenho no filme... a cena dela, com o filho nos braços, no palco, está muito linda. 


Enfim, é bom. Podia ser melhor, a meu ver, mas tem uma ideia interessante que talvez pudesse ter sido aproveitada de outra forma mais subtil. E o poster é LINDO!

NOTA (0 a 10): 6

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Cloud Atlas



There is a natural order to this world. No matter what you do, it will never amount o anything more than a single drop in a limitless ocean. Haskell Moore


Baseado na obra de David Mitchell com o mesmo nome, este é um filme muito bom, inteligente e bem estruturado, que nem todas as pessoas vai gostar ou apreciar. Sim, porque nem é tanto de uma questão de gosto que se pode referir ao filme, a meu ver. A questão do apreço pela mestria do trabalho realizado é que deve ser tida em conta. 

Cloud Atlas conta a história de seis personagens que se encontram e desencontram ao longo dos tempos, formando uma rede de histórias interligadas entre si.

Logo no inicio é nos mostrada uma breve introdução a todas as personagens, no momento quase final das suas apresentações no filme.

A história começa a ser narrada por uma as personagens centrais. Zachry (Tom Hanks), introduz assim este conto, voltando para trás no tempo, até 1489. 

Nesse momento da história é nos apresentado Adam Ewing (Jim Sturgess) um jovem advogado que está a tratar de negócios para o seu sogro, nas Ilhas do Pacifico. Adam sofre de uma estranha doença, que o vai debilitando. Encontra um estranho médico, o Dr. Henry Goose (Tom Hanks), que lhe promete arranjar a cura para a sua doença. O sonho de Adam é voltar a São Francisco, para os braços da sua amada esposa Tilda (Doona Bae). Depois de travar conhecimento com um escravo, Autua (David Gyasi), Adam embarca numa viagem de regresso a casa atribulada.

A narrativa passa para 1936, Escócia e Inglaterra, e foca a vida de Robert Frobisher (Ben Whishaw), um jovem músico, deserdado pelo pai que tem um romance com Rufus Sixmith (James D'Arcy), um jovem estudante. Robert, no desejo de ser um compositor famoso, parte para a casa de Vyvyan Arys, um compositor mais velho que o acolhe como amanuensis, com o objetivo de criar a peça musical que Vyvyan tem em mente e assim alcançar a fama, podendo depois criar as suas próprias composições.

Em 1973, a história segue Luisa Rey (Halle Berry), uma conhecida jornalista, encontra-se, por mero acaso, com Rufus Sixmith, agora já mais velho e trabalhador numa central nuclear. Depois desse encontro, a sua vida muda radicalmente. Uma intriga politica que não fazia ideia cai-lhe nos ombros, guiando-a por uma perigosa aventura, onde conhece Isaac Sachs (Tom Hanks). Estados Unidos.


Em 2012, a história encontra Timothy Cavendish (Jim Broadbent), um editor de meia idade que vê a sua vida pacata mudar aquando da prisão por homicidio do seu escritor. Depois de ameaçado a pagar uma soma de dinheiro que não tem pelo gang de Dermot Hoggins (Tom Hanks), Cavendish pede ajuda ao seu irmão Denholme Cavendish (Hugh Grant), antigo presidente da central nuclear. Denholme "ajuda-o", internando numa residência para idosos. Timothy, em conjunto com outros residentes, arquiteta uma fuga, fazendo tudo para fugir da enfermeira James (Hugo Weaving). Inglaterra.

Em 2144, encontramos Sonmi-451 (Doona Bae), uma empregada de mesa de um restaurante chamado Papa Song. Sonmi vive em Nova Seul, num mundo onde governa a Unanimidade, em detrimento da Humanidade. 
Esta nova sociedade guarda um segredo horrendo... que é disfarçado por um ato de "exaltação", onde as fabricantes (pessoas tipo clone, geneticamente modificadas). Encontramos num primeiro momento Sonmi a ser entrevistada. Mais tarde vemos como ela se torna num símbolo da revolta da União, salva da crueldade por Hae-Joo Chang (Jim Sturgess), por quem se apaixona.
 

Em 2321, depois da "Queda", voltamos a encontrar Zachry, mais novo. Zachry é visitado pelo Velho Georgie (Hugo Weaving), um ser maligno que lhe atormenta a consciência. 
Zachry assiste ao assassínio do seu cunhado (Jim Sturgess) e do seu sobrinho, às mãos do chefe canibal dos Kona (Hugh Grant). Atormentado pelo Velho Georgie, que lhe diz para se esconder e salvar a pele em vez de defender a sua família, Zachry assiste a tudo. 
É rodeado pelo remorso e pela desconfiança que ele conhece Meronym (Halle Berry), uma Presciente (os que sobraram da civilização tecnológica da Terra),  que anda a tentar encontrar abrigo para o seu povo, que anda à deriva sem lar. Meronym quer chegar à Cloud Atlas, uma espécie de estação, temida pelas gentes da tribo. Depois de salvar a sobrinha de Zachry de uma dentada venosa, Zachry promete ajuda-la a entrar na Cloud Atlas. Havai.

Grande parte destes atores entram em todas as seis épocas, mostrando como as vidas se cruzam ao longo dos tempos. 

O filme tem como base a ideia que os nossos atos vão se repercutir e ecoar pela eternidade, moldando e modificando as vidas de quem os pratica e de quem nos rodeia. 

A ideia de tentar avançar na roda das vidas de modo a conseguir tornar-se melhor também é abordada, sendo essa a moral da história. É possível tornar-se bom, mesmo que no passado se tenha sido mau. 
No entanto a maior parte das personagens não o consegue, tornando-se cada vez mais cruel.

Outra ideia presenta no filme é a questão da lei natural. A lei natural é aqui posta em causa, destacando a importância dos mais fracos e debilitados, daqueles que podem ser melhores, mas que são vistos como mais fracos e por isso "inúteis" para a sociedade.


Our lives are not our own. We are bound to others. Past and present. And by each crime; and every kindness we birth our future. Sonmi-451


NOTA (0 a 10): 10