Este livro foi uma surpresa. Primeiro, porque não sabia praticamente
nada sobre ele. Segundo, porque nem sempre leio livros deste género.
Terceiro, não sabia muito bem se ia ou não gostar, não tinha muitas
expectativas.
O livro conta a história de Edgar Drake, um afinador de pianos inglês, especialista em pianos Erard, que é convocado pelo Exército Britânico para ir à Birmânia, encontrar-se com o Dr. Anthony Caroll, para afinar o seu Erard, no meio de uma zona shan (povo local), Mae Lwin, onde está o acantonamento do Doutor.
Edgar deixa a sua esposa, Kathrine, e vai para a Birmânia, numa viagem pela Europa, Mar Vermelho, Índia...até à Birmânia.
E, sem saber como, vê-se numa rede de intrigas e politicas que ele não conhecia e que não estava minimamente preparado.
Ao principio comecei a achar que não ia gostar muito, porque tem uma forma um tanto estranha de apresentar os diálogos (que até faz sentido, depois de analisada). Mas depois começou a entrar mais ação...e foi adensando-se.
E acabou por tornar-se um livro muito interessante, diferente.
O primeiro ponto de maior relevo é a sensação. O livro apela aos sentidos. Toda a descrição, muito vivida, do percurso de Edgar até à Birmânia, e a sua estadia lá, tudo é muito vivido, quase que é possível cheirar, provar, tocar, ver, ouvir. Muito bom!
O segundo ponto prende-se com a história em si: o tratamento histórico do autor. Parte do enredo é verídico. A ocupação inglesa na Índia e na Birmânia é um facto histórico, bem como algumas das personagens que aparecem no livro.
O terceiro ponto é a reviravolta inteligente que acontece quase no final da obra. Não estava nada à espera. Surpreendeu-me em absoluto. Fantástico.
É um romance histórico que nos leva numa viagem maravilhosa pelo oriente e pela mente do afinador de pianos.
Recomendo a todos os que gostam de romance histórico, livros onde existe exotismo, paisagens bonitas, palavras subtis e um desfecho diferente, e a cima de tudo, para quem gosta de se aventurar numa aventura diferente e cativante.
Gostei muito!!!
Nota (0 a 10): 7
O livro conta a história de Edgar Drake, um afinador de pianos inglês, especialista em pianos Erard, que é convocado pelo Exército Britânico para ir à Birmânia, encontrar-se com o Dr. Anthony Caroll, para afinar o seu Erard, no meio de uma zona shan (povo local), Mae Lwin, onde está o acantonamento do Doutor.
Edgar deixa a sua esposa, Kathrine, e vai para a Birmânia, numa viagem pela Europa, Mar Vermelho, Índia...até à Birmânia.
E, sem saber como, vê-se numa rede de intrigas e politicas que ele não conhecia e que não estava minimamente preparado.
Ao principio comecei a achar que não ia gostar muito, porque tem uma forma um tanto estranha de apresentar os diálogos (que até faz sentido, depois de analisada). Mas depois começou a entrar mais ação...e foi adensando-se.
E acabou por tornar-se um livro muito interessante, diferente.
O primeiro ponto de maior relevo é a sensação. O livro apela aos sentidos. Toda a descrição, muito vivida, do percurso de Edgar até à Birmânia, e a sua estadia lá, tudo é muito vivido, quase que é possível cheirar, provar, tocar, ver, ouvir. Muito bom!
O segundo ponto prende-se com a história em si: o tratamento histórico do autor. Parte do enredo é verídico. A ocupação inglesa na Índia e na Birmânia é um facto histórico, bem como algumas das personagens que aparecem no livro.
O terceiro ponto é a reviravolta inteligente que acontece quase no final da obra. Não estava nada à espera. Surpreendeu-me em absoluto. Fantástico.
É um romance histórico que nos leva numa viagem maravilhosa pelo oriente e pela mente do afinador de pianos.
Recomendo a todos os que gostam de romance histórico, livros onde existe exotismo, paisagens bonitas, palavras subtis e um desfecho diferente, e a cima de tudo, para quem gosta de se aventurar numa aventura diferente e cativante.
Gostei muito!!!
Nota (0 a 10): 7
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