Assim que soube que ia ser lançado em Portugal fiquei bastante satisfeita e curiosa, pelo facto de já ter lido sobre o livro e porque, ultimamente não têm sido editados muitos livros de género Fantástico. Portanto, foi com grande agrado que recebi A Espada de Shannara.
Sinopse:
Uma das mais épicas sagas de fantasia de sempre.
Dizem as lendas que as Grandes Guerras do Passado destruíram todo o
mundo. Mas, a viver em paz no bucólico Vale Sombrio, o meio elfo Shea
Ohmsford pouco sabe sobre esses conflitos.
Até ao dia em que ressurge uma terrível ameaça: o Lorde Feiticeiro, que todos julgavam morto, planeia regressar e destruir o mundo para sempre. A única arma capaz de deter esse poder das trevas é a Espada de Shannara, que apenas pode ser usada por um herdeiro legítimo de Shannara. Shea é o último dessa linhagem, e é sobre os seus ombros que repousam as esperanças de todas as raças.
Por isso, quando um aterrorizante Portador da Caveira enviado pelo Lorde Feiticeiro voa até ao Vale Sombrio para destruir Shea, este sabe que acabou de começar a maior aventura da sua vida.
Assim começa esta saga emocionante de Terry Brooks, uma das mais épicas sagas de fantasia de sempre. (in Edições Saída de Emergência)
Opinião:
O que posso dizer sobre este livro?
Posso dizer que gostei da escrita, da história, das personagens no geral. Gostei das descrições que são apresentadas ao longo da narrativa e que deixam o leitor entrar completamente no ambiente da história e gostei muito da História do Passado. Mas houve um problema: as semelhanças com O Senhor dos Anéis são demasiadas. E isso fez com que eu não conseguisse parar de fazer comparações ao longo da leitura. Ou seja, gostei do livro, mas mais como se fosse uma história alternativa de O Senhor dos Anéis. É como se as personagens de Tolkien tivessem feito um livro com as suas aventuras e alterado os seus nomes e alguns acontecimentos.
A história tem um bom contexto e está bem fundamentada. O passado para além da narrativa é rico e merece ser bem explorado, pois tem potencial. E não é o contexto, apenas, que me faz referir as semelhanças com O Senhor dos Anéis. Esta fórmula não é nova. E o autor não tem problema em referir que é grande admirador de Tolkien. Os livros da Roda do Tempo, de Robert Jordan, também a têm, bem como os d' A Espada da Verdade, de Terry Goodkind. E nisso também são parecidos com O Senhor dos Anéis. No entanto, o que me fez comparar em quase todos os momentos, foram a sequência de acontecimentos e os atos das personagens. E isso podia ter sido evitado, como o foi nas outras duas sagas que referi.
Mas lá para o final a história distancia-se e isso fez com que gostasse mais do que estava a ler. A parte final é especialmente interessante. As batalhas estão extremamente bem descritas e as partes mais empolgantes também estão muito bem conseguidas. Uma vez que todo o livro se assemelha à trilogia de Tolkien, o segundo volume de Terry Brooks tem tudo para ser diferente e espero realmente que seja muito melhor, uma vez que, tirando as semelhanças, a história em si é interessante.
Em relação às personagens tenho a referir que são interessantes, apesar de não ter ficado especialmente agarrada a nenhuma delas. As que gostei mais foi de Shea, Menion Leah e Panamon Creel. Shea por ser aquele em quem depositei mais expectativa; Menion porque é o mais engraçado e aventureiro; e Panamon porque foi o que mais me surpreendeu e que mais se distanciou das personagens criadas por Tolkien.
É um livro que oferece tudo o que um livro de Fantasia tem para oferecer: aventura, magia, ação, um contexto rico, momentos empolgantes. Espero sinceramente que o próximo seja muito melhor, pelos motivos que já referi, porque quero ler mais sobre este mundo e sobre estas personagens. Fiquei muito curiosa com o final e com o que se segue, uma vez que os momentos finais parecem resolver a situação inicial. Fiquei deveras curiosa com o rumo que a história pode levar.
Quero também agradecer à Edições Saída de Emergência e referir a beleza da capa e do interior gráfico do livro. Está excelente!
NOTA (0 a 10): 7
Oi
ResponderEliminarParabéns pela opinião. Eu não tenciono ler este livro tão depressa, para além das que estão em lista de espera, para me desiludir com histórias deste género bastou-me o Merlin - Os Anos Perdidos. Acho que esta fórmula está gasta, mas este livro também não saiu ontem. :P Os portugueses é que se atrasaram. xD
Também gosto muito da capa. :)
Beijinho
Olá,
Eliminarmuito obrigada.
Também tenho o do Merlin - Os Anos Perdidos na wishlist, mas ainda não comprei. Ainda tenho um para ler de Stephen Lawhead, sobre o Rei Artur, que só depois de ler esse é que passo para outro com um contexto parecido. O Ciclo Pendragon de Lawhead é maravilhoso. A prosa é magnífica.
Pois não! Já há desde a década de 70. Quarenta anos depois, chega a Portugal =)
É muito bonita =)
Beijinhos e boas leituras
O livro do Merlin é mais Senhor dos Anéis que Rei Artur :P
EliminarOutro xD
EliminarOlá, Miss Lamora,
ResponderEliminargostei de sua opinião, mas o livro não me interessou muito devido a falada semelhança do Sr. Dos Anéis, prefiro ler Tolkien à este autor.
Abraços e boas leituras!
Olá Amanda,
Eliminarpois, a semelhança pode deixar os leitores de pé atrás. Mas tem pontos interessantes.
Tolkien é sempre Tolkien.
Bjs e boas leituras!
Olá :)
ResponderEliminarDepois de algum tempo sem visitar este espaço, desculpa mas foram dois meses complicados, Maio e Junho, mas agora voltei ...
Gostei da tua opinião, se bem que pouco falas da história do livro, mas sim da sua comparação com O Senhor dos Aneis e com outras sagas semelhantes.
Confesso que gosto muito do Tolkien e também li os 4 volumes da Roda do Tempo e também gostei, pois apesar de serem semelhantes quer no contexto querem muitas outras coisas, tem algumas particularidades que gostei muito dos Ogier e do seu mundo.
Mas não é destes que devemos falar agora, este livro pelo teu comentário e pelo do Fiacha, não vai ficar na lista dos livros a ler (que já é muito extensa e tenho lido pouco). Não me cativa e parece-me mais do mesmo sem trazer nada de novo.
beijinhos e boas leituras
Olá =D
EliminarCompreendo, estás à vontade =)
Fico contente pelo teu regresso!
Muito obrigada, não quis estar a falar muito mais, porque a sinopse já diz muito e tive receio de escrever spoilers.
É isso, a Roda do Tempo tem algumas semelhanças mas é mais a nível de contexto. Este é mais a nível da sequência dos acontecimentos e personagens. Mas tem o seu interesse. Os Ogier são um povo deveras interessante, bem com as aes sedai.
Exatamente! Também li o comentário do Fiacha e compreendo-o. Espero que o segundo melhore, um a vez que as semelhanças devem parar por aqui uma vez que este volume assemelha-se aos três do Senhor dos Anéis. Espero mesmo que melhore e assim tem tudo para ser muito bom =)
Beijinhos e boas leituras