Gostei bastante deste livro. É um conto, com apenas 72 páginas, mas é
muito interessante. Decidi lê-lo pelo título e pela sinopse, pois apela
bastante a mistério e suspense.
Não fiquei nada desiludida, pois foi um momento bom de leitura. A história faz-nos ficar um pouco apreensivos em alguns momentos e é isso que se espera de um livro que à partida tem por objetivo ser um pouco assustador.
Não fiquei nada desiludida, pois foi um momento bom de leitura. A história faz-nos ficar um pouco apreensivos em alguns momentos e é isso que se espera de um livro que à partida tem por objetivo ser um pouco assustador.
Não há muitos detalhes, não há muita caracterização, mas há emoção.
A história é contada pelo narrador, que começa por apresentar o objeto da sua história: uma resma de papéis que encontrara numa caixa velha que comprara a um velho alfarrabista, juntamente com alguns livros. Esses papéis contavam a história (na primeira pessoa) de uma aventura vivida em 1813, por um jovem oficial inglês de vinte e dois anos. Esse jovem conta um episódio em que ele o o seu fiel companheiro de mar, Tom Corbin, foram a terra para falar com os seus apoiantes (o contexto é a guerra de Napoleão, as Invasões Francesas) em terras de Espanha, uns guerrilheiros espanhóis das Astúrias. Ao desembarcarem, veem-se num local ermo, uma aldeola pobre com pessoas assustadas. Sem haver montadas na estalagem para fazer o percurso pelas montanhas até ao acampamento dos guerrilheiros, Tom decide ir a pé, sozinho, mandando Edgar Burne (o oficial) à corveta para avisar sobre o percurso pelas montanhas.
Depois de se separar de Tom, Edgar encontra-se com um estranho homem, que lhe diz que o seu companheiro, Tom, corre perigo pelas montanhas e também que o estalajadeiro tinha mentido pois havia um jumento na estalagem. No meio da conversa, diz que no meio das montanhas há uma estalagem, que antes pertencia ao zarolho estalajadeiro da aldeia, mas que agora é só das duas tias do velho estalajadeiro, velhas bruxas hediondas, afirmando que muitos viajantes haviam desaparecido por aquelas bandas. Pede a Edgar ajuda para reaver o jumento, rogando-lhe para ir atrás de Tom, pois dois sempre são mais do que um por aqueles caminhos.
Edgar não aceita a proposta e parte para a corveta, para contar ao capitão. Os dois acabam por achar tudo muito estranho e Edgar volta a terra e vai atrás de Tom, acabando por chegar à estalagem das velhas. Aí vai enfrentar momentos e puro terror e estranheza.
É um conto simples, sem floreados e com uma escrita direta. Alguns termos são mais antigos e denotam a época em que foi escrita (1913), sendo interessante reviver tais épocas por estes meios.
O conto tem todos os ingredientes para dar lugar a um sentimento de suspense ao leitor, principalmente antes de Edgar chegar à estalagem e durante o tempo que lá está. É de fácil leitura, bastante rápida.
Não muito mais a dizer, por isso termino com um elogio ao conto, recomendando a sua leitura.
NOTA (0 a 10): 7,5
Olá Maria Rita,
ResponderEliminarParece bastante interessante é um conto que obtiveste de forma gratuita, isto é está disponível para quem quiser ler ? Pergunto isto porque até dava uma boa leitura conjunta :D
Pela capa e titulo não fazia prever um enredo destes :)
Bjs e boas leituras :)
Olá Fiacha =)
Eliminareu encontrei-o na biblioteca da faculdade. É um livrinho de bolso. Não sei se há na net, é questão de fazer uma pesquisa e depois dizer alguma coisa =)
Ahh! Então? =P
Bjs e boas leituras!